Por: Edmilza Karla
Foto Edmilza Karla |
Seu Leonardo, em que ano o senhor chegou em São Miguel do Gostoso e como era São Miguel do Gostoso nesse tempo?
Eu cheguei no ano de 1989. Como era São Miguel do Gostoso? Era uma pequena vila de pescadores com nenhuma perspectiva de crescimento. Mas a beleza de São Miguel do Gostoso! Por incrível que pareça já tinha um charme, a enseada com os coqueiros, que hoje já não tem tantos, estão acabando tudo... Não havia nenhuma casa na praia. Só as casinhas dos pescadores.
O que lhe atraiu para São Miguel do Gostoso?
A beleza ! O charme!
Como foi apostar num primeiro empreendimento turístico aqui nesse lugar?
Foi um desafio. Entrei de cabeça, na realidade foi um pouco de loucura, eu cismei em
colocar uma pousada aqui. E quando falei que iria colocar uma pousada aqui... Me chamaram de louco.
Na sua opinião, a que se deve essa fama de São Miguel do Gostoso como referência no turismo?
O turismo de São Miguel do Gostoso com certeza é levado pela beleza e o bem estar que o lugar proporciona.
O senhor acha que nossa cidade tem boas possibilidades de um crescimento saudável para todos?
Crescimento saudável eu duvido muito, pois a coisa mais saudável é a natureza e isso estão acabando. Por exemplo, não se constrói casas em baixo de coqueiros , tem que arrancá-los. Há um impasse. Ou você quer turismo ou quer natureza!
Que mensagem o senhor gostaria de deixar no Alô Galera para essa nova geração de Gostosenses?
Que se preocupem com a natureza desse lugar. Que realmente está acabando.
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